O mercado global de arte prospera a todo o gás, e 2024 provou-o, com várias galerias prestigiadas a destacarem-se como destinos de excelência para colecionadores e investidores que procuram aceder, e comprar, obras state of the art.
A Gagosian Gallery, com uma presença forte e em expansão, presente em cidades como Nova Iorque, Londres, Paris e Hong Kong, mantém-se uma força dominante, exibindo artistas renomados dos séculos XX e XXI. A Pace Gallery, com operações em Londres, Nova Iorque e Seul, é celebrada pela carteira diversificada de artistas contemporâneos e exposições dinâmicas. Da mesma forma, a galeria David Zwirner, presente em Nova Iorque, Londres, Paris e Hong Kong, é aclamada pelas exposições cuja curadoria atrai vários públicos e que incluem talentos emergentes, além dos já grandes conhecidos. Obras de alta qualidade e orientações valiosas sobre tendências de mercado e oportunidades de investimento são parte das ofertas destas galerias.
Investimento seguro
Investir em arte é cada vez mais uma via segura para a preservação e crescimento de riqueza. Se os mercados tradicionais enfrentam alguma volatilidade, a arte é um ativo tangível cujo valor aumenta, na maioria dos casos, ao longo do tempo. O seu significado emocional e cultural adiciona uma dimensão única às carteiras de investimento, além de que esta combinação de estética com prudência financeira é sempre uma aliança sedutora. Trabalhar com galerias conceituadas e consultar especialistas no mercado de arte pode ajudar a tomar decisões informadas que alinhem gostos pessoais e objetivos financeiros.
Tendências: a arte contemporânea em 2025
A revolução digital continua a transformar o mundo da arte. Arte digital e NFT, uma verdade incontestável, é um tema muito sedutor e são vários os artistas que adotam plataformas digitais para criar peças únicas, apenas disponíveis no espaço virtual. Os NFT (non-fungible tokens), criptoativos que funcionam como arquivos digitais exclusivos e irreplicáveis, têm permitido uma maior acessibilidade e democratização na posse de obras de arte, mudando a forma como estas são compradas, vendidas e valorizadas. Por seu turno, a sustentabilidade e a arte ecológica assinalam uma crescente consciência global das questões ambientais. Os artistas utilizam o seu trabalho como ferramenta de sensibilização sobre matérias como as mudanças climáticas, impulsionando o uso de materiais ecológicos e práticas sustentáveis no mundo da arte. A esta, junta-se outra corrente, a dos que procuram através das suas obras abordar temas de identidade e justiça social, usando a arte como uma voz social: identidade, raça, género e questões de justiça social e os temas como inclusão, diversidade e empoderamento refletem os desafios culturais e políticos do nosso tempo e promovem a consciência coletiva.
Não menos atual e importante, a IA, usada no ato criativo, interseta a tecnologia e a arte e é, exponencialmente, uma forma de criar pinturas, esculturas ou música, abrindo caminho a novas formas de expressão e possibilidades no futuro da arte contemporânea. Também a arte multissensorial e técnica mista é uma abordagem que grita liberdade! Permite que os artistas combinem livremente os materiais tradicionais com tecnologia, escultura, som ou aromas para criar experiências imersivas, e esta tendência, que desfoca as linhas entre a arte visual e demais experiências sensoriais, encoraja o público a envolver-se de forma mais interativa e emocional.
Artistas de topo e talentos emergentes
Nomes como Jeff Koons, Yayoi Kusama e Gerhard Richter já não são desconhecidos. A estes, e a tantos outros, juntam-se valores emergentes cujas obras começam a seduzir os mais bem informados e atentos! A exposição New Contemporaries (2024, Londres) apresentou 35 artistas da geração Z, cuja perspetiva humorística e envolvente ousou desafiar estereótipos por via de temas como folclore, memória e identidade cultural. Adicionalmente, artistas como María Berrío, Georg Wilson e Makiko Kudo dão-nos a conhecer peças que replicam cenas oníricas, ricas em elementos mitológicos e fantásticos, refletindo uma mudança cultural mais ampla em direção ao espiritualismo, afastando-se do materialismo.
O futuro pertence-lhes
O mundo da arte em 2025 promete manter a curva ascendente. Avizinha-se um panorama muito dinâmico, o potencial de investimento e a expressão criativa cruzam-se, propondo, sem riscos, acompanhar as tendências emergentes e estabelecer contacto com os artistas promissores, colecionadores ou entusiastas, como forma de realização pessoal, mas também como forma de investimento.