A João Portugal Ramos orgulha-se de ser uma referência mundial dos vinhos portugueses, conferindo identidade a vinhos distintos e de elevada qualidade. O seu objetivo é oferecer aos clientes vinhos que representem o melhor de cada região onde está presente: Alentejo, Beiras, Douro e Vinhos Verdes.
Atualmente, os vinhos do Grupo João Portugal Ramos estão presentes em vários países, liderando as vendas de vinhos portugueses em alguns mercados. Hoje, o enólogo conta com o apoio de dois dos seus cinco filhos, João Maria na enologia e Filipa no marketing, assegurando a continuidade deste negócio familiar. A empresa teve início em 1980, quando João Portugal Ramos, descendente de uma longa linha de produtores, se formou em Agronomia, estagiou no Centro de Estudos da Estação Vitivinícola Nacional em Dois Portos e começou a sua atividade de enólogo no Alentejo.
Com a experiência adquirida, João Portugal Ramos fundou a Consulvinus no final da década de 1980, com o propósito de responder à crescente procura de produtores em todo o país. A Consulvinus expandiu-se para além do Alentejo, chegando ao Tejo, Península de Setúbal, Dão, Beiras e Lisboa, contribuindo para o desenvolvimento de vinhos portugueses notáveis e revitalizando regiões que estavam a ser esquecidas pelos enófilos e consumidores. No final dos anos 80, João Portugal Ramos plantou os seus primeiros cinco hectares de vinha em Estremoz, dando início ao seu projeto pessoal. Estremoz foi o primeiro local escolhido para produzir os seus próprios vinhos, após uma carreira como enólogo consultor nas principais regiões vitivinícolas de Portugal.
A primeira vindima realizou-se em 1992 e, durante os anos seguintes, o vinho foi produzido em instalações arrendadas, sendo 1997 o ano em que as novas e próprias instalações começaram a ser utilizadas. Desta primeira vindima nasceu o Vila Santa, o primeiro vinho próprio de João Portugal Ramos. Ainda em 1997, deu-se início à construção da Adega Vila Santa, em Estremoz. Nesse mesmo ano, realizou-se a primeira colheita do Marquês de Borba Reserva e, no ano seguinte, foi criado o Colheita, a marca mais forte do grupo, mantendo-se consistente ao longo dos anos.
Nos anos 2000, a Adega Vila Santa foi ampliada para 9000 m² de área coberta, equipada com tecnologia moderna de vinificação, sala de engarrafamento e caves com cerca de 300 barricas de carvalho francês, americano e húngaro. Cinco anos depois, a Quinta de Foz de Arouce, na Lousã, integrou o Grupo. Apesar de João Portugal Ramos já ser o enólogo responsável pelos vinhos dos seus sogros, os Condes de Foz de Arouce, foi só em 2005 que a Quinta passou a fazer parte oficialmente do Grupo.
O projeto Duorum surgiu em 2007, fruto da parceria entre João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco, com o objetivo de se destacar tanto no mercado português como no internacional. Mais tarde, em 2010, o Grupo iniciou um projeto nos Vinhos Verdes e, em 2013, lançou o primeiro Alvarinho João Portugal Ramos. No ano seguinte, João Maria juntou-se à equipa de enologia e produção do Alentejo, marcando a entrada da segunda geração na empresa.
Em 2016, o Grupo realizou uma das maiores transações do setor das bebidas em Portugal, adquirindo a CR&F – Carvalho Ribeiro & Ferreira, ampliando o portefólio de vinhos, azeites e vinagres com aguardente e brandy. Em 2017, no ano em que celebrou 25 anos, João Portugal Ramos foi distinguido com o Prémio Senhor do Vinho pela Revista de Vinhos, e a Adega Vila Santa foi ampliada pela terceira vez.
João Portugal Ramos, reconhecido internacionalmente pela tradição e excelência na produção de vinhos portugueses, alcançou em 2022 mais um marco importante: a vinícola tornou-se “Membro Certificado do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA)” nas categorias “Adega” e “Viticultura”. O grande desafio é produzir uvas e vinhos de qualidade de forma economicamente viável, ao mesmo tempo que se protege o meio ambiente e se promovem boas relações com os colaboradores e as comunidades locais. Esta certificação reforça o compromisso de longa data do produtor com a preservação da natureza, elevando o Alentejo a um patamar de excelência na vitivinicultura sustentável. Entre as práticas que demonstram o compromisso ambiental da vinícola João Portugal Ramos destacam-se: ações de proteção de espécies em extinção, participação na Rede Europeia de Conservação, produção biológica certificada das vinhas, uso otimizado da água nas vinhas e a escolha criteriosa de materiais, sempre com foco na eficiência.
Em 2024, o Grupo aposta no Vale do Lima e na casta Loureiro, transferindo a operação nos Vinhos Verdes para Ponte de Lima, em parceria com a família Portela. Este movimento reforça o controlo sobre as vinhas, garantindo uma resposta mais eficaz às exigências do mercado. Neste mesmo ano, João Portugal Ramos recebeu o prémio Homenagem da Revista de Vinhos, em reconhecimento pelo seu papel pioneiro e pelo legado que criou, levando o nome de Portugal pelo mundo.