Sob o título “Balmain x Disney: O Rei Leão”, esta nova coleção chega em edição limitada. A linha capta a essência de África, tecendo em cada peça uma vibrante tapeçaria de tradição e riqueza.
“O Rei Leão” é um nome que evoca ternura em pessoas de todas as idades. O filme de animação da Disney, lançado em 1994, conquistou toda uma geração, e a versão em live-action de 2019 cativou as gerações seguintes. Para além dos filmes, o musical homónimo tem sido um grande sucesso na Broadway desde 1997.
Em 2024, “O Rei Leão” está a celebrar 30 anos! Para marcar a ocasião, a Disney organizou uma comemoração especial em colaboração com o mundo da moda. Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, foi encarregue de criar roupas e acessórios, tanto para homens, como para senhoras, inspirados em imagens icónicas da história. O designer trabalhou em parceria com artistas africanos para desenvolver os padrões.
Nika Mtwana desenhou ilustrações hiper-realistas que adornam camisas, casacos e vestidos. Os seus esboços em preto e branco aparecem em peças de alfaiataria, enquanto os desenhos coloridos, que evocam a primeira versão do filme, enfeitam carteiras, ténis e roupas multicoloridas – estas foram criadas pelo pintor camaronês Enfant Precoce. O artista Cassius Khumalo dedicou-se às estampas da leoa Nala. Zebras, tons dourados, contas, franjas e drapeados surgem em vestidos que evocam trajes africanos dignos de uma rainha, mantendo ao mesmo tempo a silhueta estruturada característica do design de Rousteing.
“Trabalhar nesta colaboração foi a concretização de um sonho”, afirma o diretor criativo. “Tinha apenas 9 anos quando ‘O Rei Leão‘ foi lançado, mas ainda hoje, quase três décadas depois, só preciso de fechar os olhos para reviver aquela incrível combinação de música, imagens e emoções. As lições que aprendi enquanto estava sentado, completamente hipnotizado pelo que acontecia naquele enorme ecrã à minha frente, acompanharam-me por toda a vida.”
Olivier Rousteing não faz referência apenas ao enredo da animação, mas também às suas próprias raízes. O francês é descendente de somalis e etíopes, mas não foi criado pelos seus pais biológicos.