Em 1991, Jean Dinh Van criou o primeiro disco de ouro com uma forma primária: o disco Pi. Inspirado na antiga arte chinesa, Pi simboliza o céu, o infinito e o idealismo e esta reinterpretação da medalha acompanha a história de quem a usa. Ao ser anunciada uma lei que autorizava a comercialização de peças em ouro de 9 k, Jean Dinh Van considerou-a uma heresia para o material com o qual trabalhou incansavelmente e, em resposta, decidiu dar à Pi o mais alto grau de ouro possível: 24 k. Devido à elevada densidade do ouro, o material é muito flexível, o que torna impossível trabalhá-lo. O disco Pi adquire uma forma rígida sob os golpes precisos do martelagem, uma técnica milenar utilizada pelos Maias para trabalhar os metais para os seus ornamentos.
O disco Pi, cuja universalidade e força estética fazem dele hoje um ícone da joalharia de autor, é também um ícone no vocabulário da joalharia moderna graças à sua universalidade e força estética. Trata-se de um dos exemplos perfeitos da filosofia criativa de Dinh Van, um objeto de joalharia esculpido para ser usado, mas igualmente magnífico para admirar. Em conformidade com o seu empenho na diversificação das suas criações, Jean Dinh Van apresenta o Pi numa gama de tamanhos, que vão dos 14 aos 90 mm. Esta variedade de tamanhos permite que todos a adoptem com um toque distintivo, elevando a versão mais imponente ao estatuto de objeto de design tingido de simbolismo talismânico.
Novidades Dinh Van para 2024
Em 2024, a Dinh Van alarga a coleção com a icónica pulseira Pi, agora montada numa corrente da maison, disponível nas versões com 14 e 23 milímetros de diâmetro. Às duas pulseiras, companheiras perfeitas para o pulso e ideais para usar em grupo, junta-se um colar gráfico de 14 mm de diâmetro, perfeito para o dia a dia. Por seu turno, o exclusivo sautoir XXL de 35 mm, também com uma corrente Dinh Van (apenas por encomenda especial), acrescenta um toque muito contemporâneo.
Reinterpretações notáveis
Em 2004, o designer Milan Vukmirovic, cofundador da boutique Colette Paris, reinterpretou o famoso Pi em ágata branca sobre ouro amarelo e ónix preto sobre prata. Em 2010, foi a vez de o designer italiano Lapo Elkan criar a linha “Pi Independent”, com o recurso ao carbono como material, conhecido pela sua resistência e leveza, numa interpretação diferente de Pi.