A fachada do edifício emblemático da nova morada em Lisboa da boutique Dior reflete o espírito da arquitetura tradicional portuguesa. As montras, amplas, revelam os interiores numa combinação de arte e de moda. Os diferentes universos da maison são dados a conhecer por via de uma decoração refinada, valorizada pelos códigos Dior, do parquet de Versalhes aos grafismos do cannage. A montra deixa revelar uma seleção criteriosa das peças desenhadas por Maria Grazia Chiuri e uma série de outras, masculinas, desenhadas por Kim Jones.
Para celebrar com toda a magia a herança de Monsieur Dior, o ambiente rico e luminoso recorda outra morada emblemática: 30 Montaigne, Paris. A elegância dos ambientes faz-se de tons claros e combinam a ousadia e a sofisticação, acentuada por um mobiliário com toques de branco, marfim e azul. Estes espaços têm expostas as obras de importantes nomes do panorama artístico nacional, caso de Valéria Nascimento, Bruno Ollé e Pedro Calapez. Entre estes trabalhos, destaca-se a escultura suspensa de Joana Vasconcelos ao longo de toda a extensão da escadaria de vinte metros de altura. Uma oportunidade para continuar o diálogo apaixonado entre Maria Grazia Chiuri e a artista portuguesa durante o desfile de Ready-to-Wear Autumn-Winter 2023-2024 da Dior. Aqui, na nova boutique da avenida da Liberdade, e até ao dia 3 de junho, os visitantes poderão admirar vários animais, num jogo de proporções diferentes, criados por Joana Vasconcelos, incluindo um lagarto, um caracol e um lobo, uma experiência única e intemporal.