A nova fragrância by Hermès desperta todas as sensações mais íntimas e envolve-nos numa névoa de bem-estar e sensação de acolhimento. O oud extraordinário está na base desta nova criação de Christine Nagel.
Há alguns anos, motivada pelo desejo de ultrapassar o seu medo inato de cavalos, a perfumista da maison Hermès, Christine Nagel, visitou os estábulos do evento de saltos de obstáculos Saut Hermès — que aconteceu este ano em março, no Grand Palais Éphémère, em Paris. Ao aproximar-se do último estábulo, um cavalo castanho aproximou-se dela e encostou a cabeça ao seu rosto. De repente, a sua apreensão desvaneceu-se. Pela primeira vez, Christine Nagel, a Diretora de Criação Olfativa da Hermès Parfums, sentiu o cheiro primitivo dos músculos aquecidos pelo esforço, o hálito aveludado do animal misturado com o cheiro da serradura. Uma nova sensação instalou-se num canto da sua memória, um cheiro animal quente e cativante que a fascinou.
Quando Nagel descobriu um oud excecional, uma essência divina com notas quentes e sensuais, a memória enterrada foi imediatamente despertada. A nova Hermessence, com a sua composição simples e direta, recria a emoção da sua sensação original, misturando o oud com um hidrossol de rosa natural “tipo pétala” e um óxido de rosa para criar Hermessence Oud Alezan. A extraordinária qualidade sensorial destes dois materiais dá a impressão de que são companheiros íntimos desde há milénios, feitos para se cativarem e complementarem, quando, na realidade, o seu idílio nasceu do acaso: nenhum deles domina nem anda sozinho.
Os segredos de um objeto
O frasco lacado a castanho-ameixa é a introdução, ecoando a unidade entre a cor castanha da pelagem do cavalo (alezan, em francês) e os tons da essência de oud e rosa. A tampa, revestida de couro macio cor de giz e cosida com linha de sela, um saber-fazer central ao métier fundador da casa, ostenta a assinatura “Hermès Paris” gravada num prego de sela.
Os frascos de 100 ml e 200 ml são recarregáveis.