Comemorado a 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino tem o objetivo de evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo empresarial. Sendo uma iniciativa das Nações Unidas, visa combater a desigualdade de género ainda tão presente no mercado de trabalho e no mundo. A data serve, também, para refletir sobre os desafios e avanços que as mulheres enfrentam quando decidem comandar o seu próprio negócio.
Por cá, felizmente, o empreendedorismo feminino goza de boa saúde. Portugal foi eleito o 6º melhor país para mulheres empreendedoras, ficando atrás de países como Nova Zelândia, Suécia, Canadá, Estados Unidos e Singapura, num estudo que analisou 57 países. Esse estudo teve como base as melhores oportunidades e apoio oferecidos por cada país, além de também concluir que as mulheres empreendedoras tendem a prosperar mais economicamente nos seus negócios.
Outra boa notícia é a de que o país lidera o ranking de países com o empreendedorismo feminino em ascensão na região euro-mediterrânica, com um total de 37,2%, seguido da Croácia, com um total de 31,5%. Além disso, Portugal ganha também destaque por ter mais de 30% de lugares no Parlamento ocupados por mulheres.
Todo este progresso a que assistimos atualmente é reflexo de um comportamento que, afortunadamente, tem vindo a mudar nos últimos anos. O mundo está em constante mudança e, com isso, temos cada vez mais exemplos de mulheres que conseguem conciliar as suas vidas particulares – casamento, maternidade, casa e família – com uma carreira brilhante ou empreendedorismo.
É, por isso, de admirar que uma mulher consiga conciliar todas as suas atividades, enfrentando os vários obstáculos no dia a dia e no mundo empresarial, e enveredando pela sua própria carreira ou abrindo espaço para o seu negócio. Porém, em muitos países, há ainda um longo caminho a trilhar na medida do empreendedorismo feminino e nas melhores condições para uma progressão empresarial ao nível das mulheres. Por isso, é importante que, quer a nível individual, quer no coletivo, a presença feminina seja cada vez mais forte e se torne responsável por incentivar e apoiar outras mulheres que queiram singrar na vida.