







A mais recente coleção Maison da Hermès foi lançada ao público na Milan Design Week (Semana de Design de Milão), a 8 de junho. Num antigo salão de pelota de 1200 m2, elevam-se quatro estruturas em forma de torres de água de 8 m2, criando o cenário de exposição da nova coleção Maison da Hermès, idealizado e desenhado por Charlotte Macaux Perelman com Alexis Fabry (diretores artísticos da Hermès Maison).
A inspiração para a cenografia advém da busca de leveza, um desafio à gravidade, materializado em construções que, apesar de terem proporções monumentais, são feitas de madeira e papel translúcido, irradiando leveza e luz. Por dentro, pode-se descobrir cada objeto de uma coleção que expressa o know-how e a precisão da Maison.
Pela primeira vez, os têxteis são o tema central para uma coleção de casa. Cinco criações constroem o material deste manifesto da leveza. Todas elaboradas em caxemira, um dos materiais preferidos da Maison. Os têxteis exploram técnicas diferentes de manufatura: tiras de caxemira formam o desenho de xadrez; quadrados tecidos e tingidos à mão constituem um patchwork de cores cintilantes; formas geométricas montadas a fazerem uso de uma técnica de religação evocam vitrais; uma capa de cama grande e acolchoada traz as cores, patchwork e a técnica tradicional de acolchoamento ao diálogo.
Por sua vez, os objetos de porcelana e mobiliário demonstram a sua singularidade. A leveza das linhas expressa um estilo intemporal, seja numa mesa, candeeiro ou serviço de loiça.
E, exclusivamente desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira, surge uma nova peça: um banco feito em bambu e pele que funciona como uma extensão da linha Karumi, numa parceria já existente entre o arquiteto e a Maison.