Investidora, analista de perfil comportamental e coach, a missão de Simone Galvão tem sido a de ajudar pessoas a atingirem o extraordinário através de mudanças de comportamentos desencadeadas e apoio na tomada de decisões. Recentemente, Simone iniciou o seu projeto SuperAção, onde fornece ferramentas necessárias para se alcançar o sucesso.
Há oito anos a desenvolver atividade como empresária de investimentos, sente-se uma mulher realizada? De que forma?
Hoje, sim, sinto-me uma mulher realizada, mas nem sempre foi assim. Posso afirmar com certeza que este sentimento atual se deve a um percurso duro do passado. À medida que fui ultrapassando os tais desafios da dureza da vida, fui-me apercebendo de que estava também a construir bases importantes para que atualmente tenha consciência plena do quão abençoada sou por ter conquistado e por poder usufruir deste equilíbrio e alegria, tanto a nível profissional como pessoal.
Enquanto empresária, é um privilégio contactar diariamente com outros profissionais que solicitam a minha ajuda e poder aplicar técnicas, partilhar experiências, reforçando princípios que tenho desenvolvido ao longo do meu percurso como investidora de forma a acrescentar-lhes o máximo de valor para elevarem ainda mais o potencial dos seus negócios.
Tendo ganho um nome credível e uma reputação no mundo dos investimentos, como é que os seus clientes a consideram?
Estabelecer relações sólidas de confiança é fundamental. Tanto os meus clientes como os diferentes parceiros sabem que estou aqui para eles, que me mantenho disponível para os ouvir, para os entender e apresentar-lhes soluções.
Muitas empresas procuram-me como investidora e no final da reunião entendem que não precisavam de uma investidora, mas de alguém experiente que os ajudasse a pensar, a analisar os cenários com outras perspetivas e a implementar ações de gestão diferenciadas. Acontece também com frequência a falta de dinheiro não ser um problema, mas existirem outros fatores como bloqueios familiares que os limitam no processo de caminharem para atingirem outros patamares.
Tendo este título de “empresária/investidora”, contactam-me para financiamentos e, depois das nossas reuniões, o que desenhamos juntos é outro caminho de autoconhecimento e depois de ação, exponenciando o potencial de cada um. Nesse seguimento gosto de destacar que trabalho não com uma base financeira, mas sim de pessoa para pessoa, ou seja, com uma base humana, para que depois, sim, se alcancem outros objetivos ilimitados.
Posso então deduzir que o meu nome está associado a credibilidade e reputação pela forma como giro as pessoas para que deem o melhor de si.
Mais recentemente, deu origem a um projeto seu, com base na sua experiência e experiência de vida, de apoio aos outros. Em que consiste, em concreto, o SuperAção?
Eu não escolhi iniciar este projeto; ele escolheu-me.
O projeto SuperAção surgiu como uma missão na minha vida. E, como já faz parte da minha personalidade, tive de o agarrar com todas as minhas forças, como vão poder acompanhar nas minhas plataformas digitais, para o ativar e distribuir por todos aqueles que pretendem alcançar outros níveis…
Em todo o caso, posso assinalar o momento em que tudo fez sentido… Eu sou uma mulher de muita fé e, durante um banho, após um dia cansativo, surgiu-me esse nome na cabeça, tal como todos os detalhes de como deveria ser executado, e assim nasceu.
O SuperAção é então um projeto que visa ajudar pessoas que por algum motivo deixaram de sonhar ou até mesmo que sonham, mas não sabem como dar o primeiro passo. Como contextualização deste projeto, posso avançar partilhando convosco que em bastidores estamos a preparar conteúdos em que eu vou dando detalhes de como, por exemplo, alcancei o sucesso financeiro através de escolhas acertadas e da adoção da atitude favorável para que tudo se propiciasse e prosperasse.
Para quem estiver a acompanhar esta entrevista, no SuperAção vou ajudá-lo a tomar decisões eficazes e de compromisso. Fica desde já convidado a juntar-se à nossa comunidade que não espera pelo que acontece, mas faz acontecer!
Tem desempenhado o papel de coaching no que respeita ao empoderamento pessoal, à superação dos medos, a ultrapassagem de traumas ou, simplesmente, no ser-se melhor do que no dia anterior. Como tem notado a adesão das pessoas? E de que maneira tem conseguido ajudá-las?
Recuo no tempo e contextualizo, com alguns destaques de carácter académico. Sou formada em Coaching Integral Sistémico, pela maior instituição de coaching do mundo. Fiz essa formação inicialmente em busca do autoconhecimento e descobri um novo mundo. O passo seguinte que dei foi a formação em Analista de Perfil Comportamental. Estas duas graduações, associadas à minha experiência profissional e pessoal, permitiram-me criar este papel completo de especialista nesses diversos âmbitos que enumerou e que o coaching ajuda a ultrapassar.
Relativamente à adesão das pessoas, os testemunhos valem mais do que mil palavras e ao longo das minhas redes sociais vão poder assistir a mensagens deixadas por pessoas que já trabalharam comigo.
Desde a minha perspetiva, posso dizer que o processo conjunto de trabalho tem sido muito interessante e tenho notado que as pessoas têm aderido melhor do que eu imaginava… Sendo um conceito muito diferente, poderia haver mais resistência, mas felizmente estamos a avançar junto de vários profissionais, e tem sido uma alegria assistir às transformações que vão acontecendo na vida dessas pessoas. E, claro, ajudando os outros, sinto-me ainda mais realizada por ter contribuído para essa evolução.
Este projeto é para si uma missão? De que forma?
Sem dúvida. Começou com um autoconhecimento profundo, que passou por diversas fases e, depois de uma análise muito detalhada e que foi tão útil para mim e para quem está ao meu redor, entendi que não podia guardar este poder só para mim e que pretendia partilhá-lo com todos aqueles que querem muito mudar as suas vidas.
Afirma que nada acontece por um acaso. Em que se baseia esta sua crença?
Exatamente, nada acontece por um acaso, tudo tem um propósito. E a minha vida e as minhas conquistas têm sido provas disso, seja pelo o que fui construindo, seja pelas pessoas que fui conhecendo.
Muitas vezes agarramo-nos a coisas adversas que acontecem nas nossas vidas em vez de procurarmos entender a razão de aquilo ter acontecido. A vida traz-nos dureza e grandes alegrias, e, independentemente do cenário, o que temos de fazer é, com a mesma força e consciência, tirar uma aprendizagem, mantendo assim um equilíbrio saudável.
Ficou viúva muito cedo e voltou a casar-se, sendo mãe de dois filhos. Como tem conseguido conciliar o seu papel de investidora e empresária de sucesso com a vida familiar?
Sabendo priorizar, dizendo não ao prazer imediato e usando o meu tempo de forma produtiva. Assim, ainda sobra tempo para a minha paixão, que é viajar em família.
De que forma o F Club contribui para o seu projeto profissional e de vida?
O F Club contribuiu no meu projeto de vida começando pela energia da Fátima Magalhães. Só de estar ao lado dessa mulher, que é um furacão, uma mulher realizadora, já é uma contribuição enorme. Contribuiu também para desenvolver o meu networking e divulgar os meus projetos. Permitiu também poder estar nesta entrevista a refletir, a registar momentos importantes e a ajudar os outros.