Arminda Vaz entrou no mundo dos cabelos por acaso e hoje assume a representação de um dos maiores fornecedores de extensões de cabelos para a Europa e América do Norte, a Great Lengths. Sócia-gerente da Leocris, a empresa que representa a Great Lengths em Portugal, Arminda, que desde cedo se rendeu ao ambiente capilar e aos profissionais relacionados com o mercado, passou a dedicar a sua vida aos cabelos.
Trouxe a Great Lenghts para Portugal. Tratando-se de um nicho de mercado, e provavelmente pouco conhecido no país, o que motivou esta decisão?
O conhecimento familiar partilhado nas áreas da beleza e cuidados pessoais, as viagens ao estrangeiro que, para além do lazer, serviram de áreas de prospeção, caso das visitas a feiras e certames, e naturalmente o desejo interior de ter um negócio próprio, diferente do trivial, levaram a encontrar a oportunidade. A profunda convicção do papel do cabelo na harmonia da vida da mulher serviu de premissa base e filtro a outras eventuais ideias, que foram surgindo ao longo dos tempos.
Num mercado cada vez mais competitivo, como assegura a longevidade de empresa e de que forma alavanca e potencia a marca? Como tem alargado os horizontes do seu negócio e o que é que implementado?
Elaborar um plano consistente e manter-se fiel a esse plano, desde que as condições não se alterem profundamente, como nos dias que hoje vivemos. A estabilidade dos mercados e a progressão económica das famílias ajudou à implementação do plano traçado previamente. A parceria com a marca, neste caso internacional, tem de ser cultivada, como em qualquer relação. Não só procurar apresentar resultados interessantes, mas criar uma relação cordial e de confiança, para que a longevidade seja uma situação natural, mais do que leoninos contratos…
Começar um negócio, uma empresa, é um desafio enorme e a Arminda pode falar por conhecimento próprio, porque criou o seu próprio negócio, a Leocris. Quais os conselhos, para si essenciais, que daria a uma mulher que tem um projeto e que quer passar à concretização?
Mesmo ao nível das ideias tem de haver maturação. O racional tem de ter a sua lógica aplicada e quando tudo faz sentido, o entusiasmo do vislumbre dos êxitos futuros é o catalisador das ações previstas. O lado emocional estimula o que o racional planeou.
Desde o início, definir se é uma oportunidade conjuntural ou um projeto de vida é crucial na conformidade das ações. Em qualquer caso, um fundo de maneio para seis meses é o seguro para não errar tantas decisões. Aprender com os erros cometidos no percurso, que sempre existirão…
Por: Sandra Salgueiro